Terceira idade: sossego ou desafio???

A terceira idade representa atualmente, uma considerável parte da população brasileira. O avanço da medicina e uma nova conscientização sobre métodos preventivos e de saúde, tem levado os idosos a uma longevidade maior. Grandes são os desafios dessa fase da maturidade, mas, cada vez mais, eles estão provando como é possível aproveitar a vida e desfrutar dos prazeres  que ela oferece.

A ideia de que os avós, tinham como destino,  o tricô ou o jogo de xadrez, está cada vez mais distante, visto que, hoje em dia  a chamada “melhor idade” caminha de mãos dadas com novas tecnologias, academias de ginástica, viagens e encontros dançantes.

É comum encontrarmos idosos matriculados em faculdades, cursos e até mesmo fazendo a alfabetização básica. Embora, toda essa alegria seja visível e cada vez mais rotineira, ainda existe aquela parcela da população, que tem que lutar pela sobrevivência diária, mesmo depois de uma vida inteira de lutas e trabalho.

Alguns, além das precárias condições de vida, ainda cuidam de netos e até mesmo assumem a responsabilidade de conduzirem a casa e todo o trabalho que isso envolve. Alguns outros  sofrem os problemas, doenças e limitações próprias da idade mais avançada. Outros idosos vivem em asilos, alguns por livre escolha e outros porque são colocados ali, por familiares, o que inclui motivos variados tais  como: Inaptidão dos familiares em cuidar de idosos, intolerância de alguma das partes, negligência ou falta de tempo.

 O estatuto do idoso e algumas medidas que visam dar um pouco mais de conforto e segurança a esse grupo da população, são algumas das benesses alcançadas por eles, mas há ainda outros problemas, como por exemplo, a violência urbana e doméstica, a solidão e a falta de infraestrutura para uma perfeita inclusão dele na vida social do meio em que vive.

Confira abaixo alguns dados sobre a situação do idoso no Brasil:

MOVE e os acidentes

O MOVE, antigo BRT (Bus Rapid Transit) entrou em funcionamento no dia 15 de fevereiro, embora a maioria das linhas de ônibus na época, ainda não estivessem aptas a funcionar nesse sistema de transporte. A implementação da obra, custou aos cofres públicos mais de Hum bilhão de Reais. O histórico da obra compreende desde desapropriações até acidentes que ficaram mundialmente conhecidos.

Embora, a alegação de que muitas pessoas irão ser beneficiadas, seja pela mobilidade rápida ou pela opção de se ir a vários lugares pagando menos; o fato é: de acordo com as entrevistas feitas pelos telejornais e jornais escritos, a grande maioria da população não está satisfeita. A principal reclamação é com o tempo gasto para se locomover para o trabalho, escola ou outras atividades.

O histórico de acidentes com e sem ocorrência de mortes, já é consistente, embora esse sistema de transporte seja relativamente novo. Um dos mais impressionantes acontecimentos fatídicos se deu quando toda a população foi surpreendida com a notícia da queda de um viaduto, o qual, estava sendo construído para servir de acesso aos ônibus do Move. Passados mais de dois meses do fato ocorrido, ainda não se teve uma solução satisfatória para o problema.

A desapropriação das pessoas que moram próximas ao viaduto, que caiu em Julho, não são as únicas que foram obrigadas a saírem de seus lares. A desapropriação de inúmeras famílias, inclusive algumas morando há mais de três décadas, nas avenidas Antônio Carlos, e, Cristiano Machado, trouxe muitos problemas a essas pessoas; que se viram obrigadas a deixar para trás toda uma história de vida.

Muitos têm sido os acidentes ocorridos com o Move. Somente nessa semana, já foram contabilizados dois acidentes, sendo que em um a vítima morreu.  Na semana passada, dois de setembro, um grave acidente ocorreu na área hospitalar da capital, onde um motorista do Move teve um mal súbito e o ônibus que ele conduzia arrastou 14 carros, causando ferimentos em algumas pessoas.

Um senhor de 62 anos de idade foi atropelado e morto por um ônibus da linha 83 D (Estação São Gabriel), hoje 10de setembro. O senhor estava acompanhado da esposa e não respeitou o sinal de trânsito, que estava fechado para pedestres. A sua imprudência custou sua vida. Outro acidente com o ônibus Move foi o atropelamento de uma jovem de 25 anos, que teve sua perna dilacerada, quando estava na Estação Vilarinho.

As Estações de transferência, locais onde os passageiros aguardam os ônibus, são alvo de reclamações todos os dias. Uma das maiores queixas, além do atraso dos Ônibus, tem relação com as portas automáticas dessas estações, do espaçamento dado ao acesso para os ônibus, a ineficaz condição de acessibilidade dos cadeirantes e a falta de segurança nesses locais.

Mesmo os ônibus sendo novos, fica visível, o descuido na manutenção dos mesmos. Um exemplo disso foi um ônibus do Move que pegou fogo e foi destruído em poucos minutos. Felizmente os oito passageiros presentes no momento do ocorrido, desceram rapidamente e ninguém se feriu.

http://www.bhtrans.pbh.gov.br/portal/page/portal/portalpublico/Temas/Onibus/MOVE/MOVE-informacoes-corredores

Além da desocupação de famílias que residiam nos locais escolhidos para a implantação do Move, outras pessoas também foram prejudicadas. Comerciantes das avenidas Paraná e Santos Dumont, na região central da capital sofreram graves prejuízos, sendo que muitas foram à falência e tiveram que demitir muitos funcionários.

http://www.diariodocomercio.com.br/noticia.php?id=14782